Opa, como vão?
Sou eu a Lu
E hoje trago a vocês uma resenha maravilinda, já que desta vez meus caros o livro tem uma dedicatória na capa SÓ PRA MIM :33 e é um livro de início de Treta, não é daquelas cabeludas que eu gosto tanto de comentar, mas eu recebi o livro cheio de mimos, então como não amar? Agora vamos direto ao assunto!

Welp, para começo de conversa muito obrigada Daniel, você foi muito 'top' por ter me mostrado seu universo e sua capacidade literária nessa história, e eu adorei a mensagem do início feita pra mim, muhahahaha, morra de inveja loba. Bom agora vamos seguir com o previsto.
Guerra das Raças: a caça aos desertores, é uma história curta, mas não deixa de possuir suas magias e encantos, A capa por si só já fala bastante do que iremos encontrar ao ler as páginas deste livros, e para a felicidade dos leitores do cantinho aficionados por RPG esse também é um que irá agradar vocês.
Antes de adentrarmos este universo eu terei de explicar como as coisas funcionam, para que vocês tenham uma noção melhor do que eu irei abordar nessa resenha, é um mundo que está em guerra durante séculos. Nós temos de um lado os angeli, que são o lado que tem como centro a razão e a estratégia no ambiente de batalha como ideias centrais, as raças que seguem estes dogmas são os elfos em sua maioria e seres humanos, do outro lado nos temos os daemon que já partem para a brutalidade e instinto durante uma guerra, o lado mais 'guerreiro' e que tem como representantes em sua maioria orcs, demônios, anões e alguns humanos. Breve resumo em forma de book trailer aqui.
Estes dois lados estão sempre em embate, e a alguns séculos atrás surgiu uma força maior que conseguiu acabar com o desejo pela guerra dos dois lados, conhecidos como os Donmen eles fundaram uma ordem que trouxe paz ao reino durante um certo período de tempo, mas como as coisas estavam indo eles acabaram perdendo o controle e se exilando. O resto vocês vão descobrir lendo a história, hehehe~ merchandising :))
Algumas pessoas conseguiram fugir do furdúncio da guerra, nós os chamamos de desertores e os mesmos acabaram fundando vilarejos escondidos em uma região intocada pela guerra, as Terras Virgens, que muitos especulam ser aonde os dommen se encontram. E é lá que a história tem todo o seu desenrolar. Especificadamente eventos que tem a influência de um grupo de crianças que vive nesses vilarejos.
Este grupo de crianças, fofas, são nossos protagonistas. (Eu gosto muito de histórias com crianças de personagens principais, eu amo) Cada uma representa uma 'raça' diferente, cada uma é caricata à essa raça, por exemplo nós temos a Adele que é uma elfa, elfos geralmente são associados à ter uma grande inteligência e só escolherem a classe dos arqueiros (jogos online são mestres em fazer esse tipo de escolha), temos o Théo, que na minha opinião é o menos criança de todas as crianças, inclusive já bebe cerveja, por ser um 'costume de anão' e sua arma principal é o machado; nós temos o ruivo Luke que é um humano (esse com certeza deve ser o mais fofinho de todos, depois da Zia), por fim os mais importantes de toda a trama: Ikarus e Zia que são nephilim (uma mistura dos dois lados da guerra, o amor prevalece meus caros), mas Ikarus puxou mais o lado do pai, que é um meio-demônio/demônio (eu não sei ao certo como o autor trabalhou essa parte da genética no universo por ele criado), e no caso de Zia ela puxou a mamis dela, algo mais da luz.
Eu recomendo o livro para quem está começando a adentrar o mundo sem volta da literatura, aquela pessoa que está descobrindo, ou redescobrindo este imenso multi-verso das histórias literárias, sim você moç@ que tem sede por aventura, mas só agora que está lendo alguma coisa diferente dos contos machadianos (que não são ruins, só chatos por que provavelmente você está sendo obrigado a lê-los). E este é o primeiro ponto que gostaria de abordar com vocês sobre o livro, eu estou acostumada com aquelas histórias grandes e com tretas cabeludas mesmo, eu gosto é de "ver o sangue jorrar meus caros", e como eu geralmente estava esperando um caos de tretas só pelo nome do título eu me precipitei demais e acabei notando que a leitura é fácil, objetiva, e notei que este livro se assemelha muito aos que eu comecei a ler quando estava voltando a gostar de literatura. Na minha época de prateada, quando eu precisava fugir do mundo que me cercava e vivenciar algo diferente que não me deixasse enjoada.
Este livro tem como público estas pessoas em específico, porque sua história flui, ela não trava, é gostoso de ler, você não precisa ficar olhando no dicionário a cada 5 páginas, é confortável. O que de fato faz com que a treta, só fique para acontecer, ela não tem aquele conhecido clímax, mas por que? A história em si não tem um trama principal? Então meus caros, existe sim uma trama que envolve os personagens principais, o 'grupo principal', mas nos é mostrado um imenso universo com uma treta maligna que está acontecendo naquele momento, o livro ele é só uma trama menor dentro dessa treta maligna, como a própria aparência indica um começo para algo que está por ter um desfecho.
E justamente o "por ter um desfecho" eu acabei sentindo que o livro não teve um final conciso como se estivessem faltando partes. Geralmente autores tendem a fazer com que você NECESSITE saber o final, isso vale para o 'Projeto 94', muitos apresentam uma conclusão que te satisfaz e com possíveis desfechos paralelos para outras tramas apresentadas como no caso de "Nildrien".
Eu senti que com Guerra das Raças o final é um começo, mas não pareceu uma conclusão de uma etapa, eu senti que faltou realmente algo, eu não sei materializar necessariamente o que foi. Mas há algo faltando.
Avaliação:
Título: Guerra das Raças: A caça aos desertores
Autora: Daniel Jahchan
Número de páginas: 222
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