[Resenha] Série: Rua Augusta [+18] - Cantinho Geek

19 março, 2018

[Resenha] Série: Rua Augusta [+18]

Ei peoples... Como estão?

Hoje eu vou falar de uma série nacional que estreou nessa quinta-feira (15/03) e é a primeira obra de ficção independente produzida pena TNT Brasil. 

Já ouviram falar sobre a Rua Augusta? É uma das mais importantes vias arteriais da cidade de São Paulo, conhecida por ter muitas histórias para contar.


Vem comigo saber mais...

Inspirada na obra israelence Allaby St, Rua Augusta traz como tema principal a vida de Mika (Fiorella Mattheis), uma stripper que trabalha na Rua Augusta e traz muitos segredos sobre seu passado.

Como esperado, a série superou as expectativas (que estavam grandes) plantadas com todo o marketing especial feito pela TNT. Não posso deixar de citar que é uma produção exclusiva para maiores de 18 anos (acho que já deu pra perceber).

Segundo o diretor Pedro Morelli, ele buscou se inspirar em filmes como “Amores Brutos e “21 Gramas”. e de acordo com seu relato ao portal UOL “Não dá para perceber muito bem no primeiro episódio, mas a gerente da balada é uma transexual. Ela vai aparecer bastante e terá um caso com outros personagens”, disse. A trama promete trazer a primeira cena de sexo trans do país.

O cenário central da obra são as casas noturnas da Rua Augusta, onde serão explorados temas como drogas, prostituição e a diversão das pessoas que convivem nesses ambientes. Locais onde a protagonista decide construir sua vida dançando na Boate Love enquanto foge do seu passado sombrio.

Abordando a diversidade, a série conta com muitos crimes e conflitos, carregando uma pitada de mistério sobre a vida noturna de alguns personagens.



Além de Fiorella, temos no elenco Lourinelson Vladimir que fará o papel de dono do Clube Hell, onde tudo se inicia quando Mika é atacada lá dentro e ele, após encontrar o cara que fez isso com ela, autoriza que seus seguranças (onde um deles é o namorado de Mika) a darem um "susto" no bandido, sem saber que as coisas sairiam do controle e tudo vivaria um verdadeiro inferno (se me permitem o trocadilho hahaha).

Há também a personagem Nicole, interpretada pela Patrícia Dejesus, uma stripper que leva uma vida normal fora das noites, onde vive com seu noivo, que não sabe o que ela faz, pois a mesma mente que trabalha no telemarketing.


Nos dois primeiros episódios já conseguimos ver representatividade, corrupção e situações importantes que precisam ser apresentadas ainda mais na televisão, são assuntos essenciais, bons e ruins que o espectador precisa conhecer melhor.

Uma obra com ritmo de thriller urbano e muita agitação, começou com a intensidade certa e cheia de ação. Acompanharemos os dramas cotidianos que rondam a vida dos personagens, deixando claro a realidade por trás das vidas trabalhadas.

Eu gosto muito do estilo, por isso continuarei acompanhando, e aconselho a você, adulto de plantão, a dar uma chance. Veremos realidade, sentimentos, frustrações e muito mais. Dá pra passar o tempo, não é?

A TNT em co-produção com a O2 Filmes produzirá 12 episódios com cerca de 30 minutos cada, nessa primeira temporada (não sabemos o que vem -se vem- numa segunda). Além de Pedro Morelli, também temos na produção Fábio Mendonça,com roteiro de Ana Reber e Jaqueline Vargas.


Nota: 4/5


Vamos seguir assistindo e logo mais volto a dizer se continuou bom ou podemos abandonar.


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