Hoje venho trazer a resenha do livro Um vento à porta, segundo volume da série Uma dobra no tempo que possui cinco volumes e está sendo lançada pela editora HarperCollins. Quem leu a resenha do primeiro livro sabe que essa série é um pouco complicada de ler pois algumas cenas você não consegue imaginar o que é tal coisa, pois essa coisa não existe e a explicação da autora não ajuda em nada a imaginar. Em Um vento à porta as coisas pioram, algumas palavras são criadas pela autora e você só saberá o significado delas quando algum personagem explicar, até aí tudo bem, mas os significados as vezes são muito complexos e de difícil compreensão.
Eu senti que os livros poderão ser lidos fora de sequência, no primeiro livro fala um pouco sobre a história da autora e ela diz que a intenção não era ser uma série, mas que aconteceu de ser, já que ela usa os mesmos personagens. No entanto, isso me incomodou muito pois os personagens não parecem evoluir.
Por exemplo, no primeiro livro ele fizeram saltos no espaço-tempo, foram para outros planetas, conheceram alienígenas e diversos outros seres, sendo assim, depois de conhecer isso tudo não seria difícil aceitar que dragões possam existir, não é mesmo? Mas é exatamente isso que acontece. Meg não aceita o fato de que ser irmão Charles Wallace viu dragões e fica duvidando da sanidade mental do garoto. Se fossem em outras circunstâncias essa seria a reação normal, mas cara! Eles foram para outros planetas, meu deus!
Em Um vento à porta um ser de outro mundo aparece dizendo que será o professor de Meg, Calvin, Charles e Proginoskes, Proginoskes é um Querubim e tem a aparência de um dragão e foi ele que Charles Wallace viu, assim Meg passa a acreditar no irmão. Eles tem três testes que só o tempo poderá revelar e nem Blajeny - o professor - sabe dizer quais são, apenas que serão difíceis. Nisso, Charles fica doente, é algo haver com as suas mitocôndrias que estão ficando doentes, então, neste livro ele está fora da jornada.
O primeiro teste é desvendar quem é o verdadeiro Sr. Jenkins, para a surpresa de Meg aparecem mais dois Sr. Jenkins falsos, eles são Ectroi. Os Ectroi são criaturas que desnomeiam, eliminam tudo e transformam em nada e Meg tem que Nomear o verdadeiro Sr. Jenkins ou eles irão fracassar.
O livro é muito confuso e achei um pouco entendiante. Os termos novos e as situações bizarras tornam o livro estranho, por exemplo, os dois testes finais se passam dentro da mitocôndria de Charles Wallace, eles vão para lá e lá eles não podem se mexer e comunicam-se apenas pela forma de desvelo. Pelo que pude entender desvelar é conversar com sentimentos e imagens - sem palavras -, algo como mentes conectadas. O livro é bem confuso por causa disso e achei até de difícil compreensão, o que fez com que eu não gostasse de Um vento à porta. Eu consegui entender tudo o que acontecia, mas era "viajado" demais. Infelizmente eu não gostei, e assim como Uma dobra no tempo, teve algumas partes que gostei e outras não, neste livro foram mais os capítulos que não gostei do que as que eu gostei.
Se você gosta de ficção científica, eu acredito que irá gostar dessa série de livros maluca, mas se você como eu, não se aventura muito em ficção científica é melhor não apostar, pois você pode se decepcionar. Eu irei continuar acompanhando a série apenas por curiosidade, quero saber quais são os próximos desafios e a importância toda de Charles Wallace para o universo, apenas isso.
A diagramação do livro está tão belíssima quanto a do primeiro livro e a revisão impecável, no entanto, a história deixa a desejar.
Avaliação:
2/5
Eu fiquei com a mesma impressão desse livro, aqueles 4últimos capítulos de desvelo dentro da mitocôndria do Charles Wallace, foram extremamente confusos e fora de contexto.
ResponderExcluirhttp://thebestwordsbr.blogspot.com/
Excluirsó pra deixar o link do blog que eu escrevo.