Howdy, como vão?
~Aqui é a Lu,
E hoje trago a vocês uma resenha literária do Ebook Darkhan, eu dividi esta resenha nas seguintes partes: Do que se trata a história?; O universo ficcional dos Super-Heróis; Meu Veredito.
Não analisei a fundo as partes de Diagramação e Editoração, por que eu creio ter recebido o Ebook “protótipo”, pois possuía muitos errinhos e acredito que a versão final terá estes defeitos corrigidos.
Vamos lá?
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Sinopse
Quando a Lei não consegue mais combater o crime, talvez um vigilante possa fazer toda a diferença. Isso é o que ocorre em Hollandon, uma importante cidade para assuntos internacionais e, amplamente, considerada a segunda capital cultural do mundo. Nela, acompanhamos a história de Jack Lewis, um empresário e vigilante, perseguido por agentes corruptos da Agência de Inteligência Centralizada (A.I.C.). Ele é incriminado por um assassinato e isso o leva a fugir das autoridades. Enquanto tenta provar sua inocência, não pode deixar de dar suporte a cidade na figura de Darkham, um vigilante honesto em meio a uma cidade corrupta e inescrupulosa. Sua jornada não será fácil, ainda mais quando Royal King quer ver o vigilante morto. King ainda designa Frank Tupelo, seu braço direito, a uma missão crucial para sua organização. Entretanto, quando o caminho de Tupelo cruza com o de Darkham, vidas são perdidas.
Escrito por: Jean Valens
Darkham é uma história de ficção que conta a rotina sombria e heróica de Darkham, uma espécie de Batman, que cansado de ver tantos problemas relacionados a criminalidade em sua cidade (Hollandon) decidiu resolver estes problemas com suas próprias mãos (bem justiceiro e vingativo ao mesmo tempo), devido a ser um empresário e possuir uma grande quantidade de dinheiro, Jack Lewis criou seu Alter-ego, uma espécie de vigilante noturno, Darkham. Antes de seu surgimento a cidade estava ao comando de uma organização criminosa, cujo o chefe se chama Royal King, quando o vigilante apareceu as coisas começaram a voltar aos eixos e por consequência Royal King quer a cabeça de Darkham.
A vida do magnata Jack Lewis estava “tranquila” até que alguém possivelmente assassina um conhecido seu, bastante próximo, e devido a todas as evidências apontarem para ele, Jack é acusado de assassinado, e por isso tem que se esconder nas sombras da cidade, afim de encontrar o verdadeiro culpado e dar um fim a toda essa bagunça que surgiu após esse acontecimento, e é claro que ele se esconderá na sombra de seu alter-ego Darkham.
É um plot muito bom, e que com certeza deve ter intrigado muita gente, mas como a vida não são só flores vamos aos outros tópicos para aprofundarmos ainda mais neste universo ficcional e em como ele pode ser melhorado.
Antes de mais nada, que fique claro aqui que Darkham aparenta ser mais um anti-herói do que um herói, julgando suas ações na história, mas seu universo com certeza está inserido no mundo dos super-heróis, especificamente o mundo dos heróis da Marvel e da DC.
Nestes universos existem características que são específicas deste nicho ficcional, por exemplo, nestes universos se cria uma história justificando a origem do herói, sempre tem, nem que seja a sinopse do primeiro quadrinho/livro, outra coisa muito comum é que a Justiça e os policiais não são tão eficientes ao combate criminal. Neste quesito Darkham cumpre com a maioria dos detalhes, por isso quem não é muito chegado a ler algo a “la batman ou a la superman” não vai gostar nem um pouco da história.
Uma coisa muito importante a meu ver nesses universos é os momentos de ação, e os momentos de drama, que dão fomento à narrativa e que intrigam e prendem quem está lendo, nesses momentos o que o leitor está querendo ler é a ação, seja ela porrada, seja ela stealth na casa dos outros etc. Acredito que um dos problemas de Darkham é não dar o devido valor a estas cenas, basicamente nós temos um livro extremamente descritivo em seus detalhes, uma história que tem um potêncial até para virar uma HQ, onde você gasta um tempo muito grande lendo como é feita a pia de mármore do vilão principal (só um exemplo e não um spoiler). Livros com detalhes, desse jeito geralmente os bookworms atribuem a livros de fantasia/RPG, já que é algo realmente natural dos livros desse gênero serem cheios de detalhes, só que saber esses detalhes faz parte do entendimento da história, e não estão lá pelo capricho de ser “real”.
Antes de ler este ebook eu vi que muitas pessoas caiam matando no livro, falando que era ruim, eu não acho. Acredito que sim, tem muitos defeitos, mas que se corrigidos, temos uma ótima história, um ótimo personagem, o problema se encontra mesmo na execução, Jean tem um universo que anseia por ser explorado por novas pessoas, só que ele se focou em partes que não enriquecem a narrativa, são curiosidades, que se forem puladas durante a leitura, não impactam a trama, e sim isso é um defeito problemático, que, com certeza, faz com que muitas pessoas desistam de terminar de ler o livro.
A falta de conexão com quem está lendo e com o escritor, corrobora com a desistência e desinteresse na narrativa. É verdade que o escritor não tem como objetivo primordial agradar quem lê, mas como um criador de universos, tem que instigar e transmitir emoções a quem está lendo. As pessoas procuram nos livros escapes momentâneos da realidade, aventuras antes nunca exploradas, e todas as vezes que saem desses universos, trazem consigo mudanças e novas ideias, é um processo de metamorfose, você nunca é o mesmo após finalizar uma história. E eu acho que é isso que falta em Darkham.
Mas isso é minha percepção, e dica como criadora de universos.
Enfim, por hoje é só!
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