Fala
galera! Hoje trago a resenha de um livro muito especial. Poucos sabem, mas
existe um livro que originou o filme Eu Sei o que Vocês Fizeram no Verão
Passado. O filme é um título bem conhecido do pessoal que viveu na década de 90
e foi lançado no ápice de filmes de serial killers como Pânico e Lenda Urbana. O
livro conta a história de quatro amigos: Julie, Helen Ray e Barry que se
envolvem em um acidente após uma festa, que termina com a morte de uma criança
de dez anos. Com medo das consequências, os quatro jovens fazem um pacto: não
contar a ninguém o que aconteceu naquela noite. Um ano depois, Julie
recebe junto com a carta de aceitação da universidade um outro envelope com um
conteúdo que revela que alguém sabe do que eles fizeram. Um a um, eles começam
a receber pequenos lembretes daquela noite fatídica: Helen, um anúncio de
revista com uma criança andando de bicicleta, e Ray, recortes de jornal da
época do acidente.
Preciso
confessar que sou fã desse tipo de filme e que amo os filmes Eu sei e Eu ainda
sei o que vocês fizeram no verão passado. Quero deixar registrado que até hoje
não superei a morte da Helen e sua perseguição é uma das melhores que já vi em
filmes assim! Quando descobri sobre a existência do livro, comprei imediatamente.
O livro foi escrito em 1973, mas só chegou ao Brasil em 2014 pela Benvirá, do
grupo Saraiva. Talvez esse seja um dos motivos pelos quais muitos fãs
brasileiros do filme sequer sabiam sobre o livro.
Lois
Duncan, a autora, já escreveu mais de 40 livros e boa parte deles são suspenses
voltados para o público adolescente e jovem adulto. Além da obra de
Duncan, o filme é inspirado na lenda do Homem Gancho, o que imprimiu mais
terror à trama, já que tal figura é ausente no livro. Lois Arquette, nome
verdadeiro de Lois Duncan, teve sua vida mudada completamente em 1989, quando
sua filha Kaitlyn foi assassinada por um tiro. Sem encontrar um culpado para a
morte de sua filha, Lois passou anos de sua vida em investigações para
encontrar uma reposta, chegando a publicar posteriormente o livro Who
Killed My Daughter? Mais de vinte anos depois de escrito, o livro foi
adaptado para o cinema em 1997.
Apesar
da nostalgia que ler o livro e rever os personagens, achei o filme ainda é
melhor do que o livro. Mas o livro não deixa nem um pouco a desejar, com um
baita suspense que te prende do início ao fim para saber quem é o cara que está
perseguindo nossos quatros amigos. Diferente do filme, o livro não tem
mortes nem nosso killer com aquele gancho medonho, apenas um atentado e um
quase enforcamento. O perfil dos personagens e suas histórias também são
diferentes, principalmente Julie e Helen. O killer é uma aquele personagem
que no começo desconfiamos, mas depois passamos a confiar e acreditar que não
seja ele e aí vem a surpresa no final e as revelações dos seus motivos e tudo
faz sentido!
Enfim,
super recomendo o livro, eu devorei em dois dias as pouco mais de
200 páginas! E vocês, já leram o livro ou viram o filme? Conta aí para a gente nos comentários o que achou!
Por: Rodrigo Fonseca
Assisti esse filme assim que foi lançado, láááá atrás. De cara gostei, logico, é um filme tenso e cheio de perseguições e susto, mas foi só com o primeiro, depois não gostei mais. a ideia inicial é original e tudo que passou disso ficou chato. Mas agora sabendo que tem o livro a historia é outra, gostaria de ler, ate como tu falou, o tom nostálgico me agrada e livro é sempre melhor, então esse eu vou querer tirar a prova.
ResponderExcluirOi Fabi!
ExcluirO livro é ótimo, é focado mais no suspense e mistério, sem aquela parte do assassino com gancho.
Depois me conte o que achou!
Imaginei que o livro teria outra pegada, assim ta valendo ;)
ExcluirCaracaaas, eu preciso desse livro!
ResponderExcluirPrecisa mesmo! E depois me conte o que achou!
ExcluirRodrigo!
ResponderExcluirGosto muito desse estilo thriller e já assisti o filme, por´m, nem sabia que tinha um livro que originou o filme. Acgei fantástico e gostaria de ler, para comparar e saber se o filme, foi fiel ao livro.
Desejo um mês abençoado!
“A gratidão é o único tesouro dos humildes.” (William Shakespeare)
cheirinhos
Rudy
TOP COMENTARISTA OUTUBRO - 5 GANHADORES –
BLOG ALEGRIA DE VIVER E AMAR O QUE É BOM!
Oi Rudy!
ExcluirTambém gosto muito desse estilo de filme.
O livro eu adorei e foi muito bom a sensação de nostalgia e fazer essa comparação.
Oi Heloisa!
ResponderExcluirAcredito que vai gostar do livro porque não tem aqueles elementos que não gosta nesse tipo de filme, como o livro é mais focado no suspense, vale a pena!
O filme fez parte da minha infância, quantas tardes eu passei com esse filme passando na tv? Com certeza foi um dos primeiros filmes de "suspense / terror" que eu vi, mas não me lembro de nada. Minha dúvida é: eu realmente gosto do estilo para leitura, mas por ele ter sido escrito em 73 vai estar dentro do MEU "estilo"? Não digo que livros antigos não são bons, eu apenas não tive a experiência de ler tantos assim, preciso começar a fazer uma maratona do King...
ResponderExcluirNão sei quando vou dar uma chance, mas assim que tiver a oportunidade vou comprar.
Oi Rodrigo,
ResponderExcluirAcompanhei essa franquia, clássico do terror.
Como assim tem livro?!A Lois Duncan já lançou várias obras, mas não conhecia a autora.
Gostei de ver quais são as diferenças entre os dois na resenha, o gancho é algo icônico no filme.
Oi Rodrigo!
ResponderExcluirAaah não acredito que tem o livro!!!
Eu vi o filme não sei qtas vezes, adoro!
Preciso então desse livro!
Bjs