Olá geeks, tudo bem?
Hoje trago para vocês a resenha do romance místico de Teri Brown, da Editora Valentina.Vamos conhecer um pouco mais dessa criativa obra e começar a planejar as leituras de 2018!
Vamos começar com uma sinopse. A história se passa em meados da década de 20. Anna Van Housen é a filha de uma
mentalista charlatã e passou a vida fugindo dos perrengues que sua mãe arrumava
com a polícia. Além disso, ela tem que lidar com o suposto fato de que seu pai
é Harry Houdini.
Recém-chegada em Nova York, ela e
sua mãe se adaptam a uma nova vida, a uma vida respeitável. Elas têm um novo
empresário, no qual Anna não confia totalmente, e um espetáculo preparado
especialmente para se encaixar em seus planos para o futuro. Anna quer que a
mãe pare com as sessões espíritas, nas quais ela finge encarnar almas de entes
queridos dos crentes, em especial dos que possuem muito dinheiro. Para isso,
elas precisam levantar um bom dinheiro para seguir a vida apenas tocando o show
de ilusionismo.
Para piorar, Anna começa a
perceber desde muito jovem que tem poderes sensitivos, conseguindo perceber as
emoções das pessoas e tendo visões do futuro. Ela logo cedo percebe que não
pode partilhar esse segredo com sua mãe, já que esta é uma mulher gananciosa, e
Anna não sabe bem que reação esperar dela. Ela é uma mulher vaidosa e pode
decidir tanto expulsar Anna do show, ou querer aproveitar para tirar algum
dinheiro a mais de sua clientela.
Pouco depois de se mudar para
Nova York, ela conhece também o novo vizinho Cole, um rapaz jovem, mas
misterioso e tímido, que parece esconder algum segredo, desenvolvendo um súbito
interesse por ela, e vice-versa.
Não vou revelar mais que isso
para não estragar a experiência da leitura, mas posso dizer que gostei bastante.
Vários conflitos vão emergindo e Anna embarca num processo de autoconhecimento
e autocontrole enquanto tem que lidar com inimigos, malucos e toda a espécie de
aproveitadores que aparece.
A escrita é fluída, embora o
engajamento inicial com os personagens seja um pouco lento. Os plot twists que
a autora tenta construir são um pouco previsíveis, pelo menos ao meu ver. O
livro não me surpreendeu muito na parte do suspense. Confesso que esperava mais
do romance também. Penso que o que mais me surpreendeu foram os desdobramentos
da relação da mãe e da filha, o que para mim as tornou as grandes protagonistas
da história. Posso dizer também que gostei bastante da ambientação, já que se trata de uma história de época. Em especial a descrição do vestuário é bastante detalhada e permite uma maior imersão no clima da narrativa.
A misteriosa relação com Houdini
também é um fator instigante e a autora nunca deixa muito claro o que está
acontecendo entre eles, havendo sempre um ar de suspense. O desfecho desse
quadro da narrativa também é o mais elaborado e convincente. Esta parte também
está bastante relacionado com o movimento de autoconhecimento feito pela
personagem principal, enriquecendo bastante a obra
No balanço final, creio que a
narrativa acabou me despertando poucos sentimentos, sendo um pouco insossa, mas
ainda assim é um bom passatempo. É uma história simples, mas interessante em alguns
quesitos. Além disso, eu amei a capa e a diagramação e a editora mandou váriioooosss marcadores lindos!
O livro possui algumas sequências, que aparentemente acompanham as aventuras posteriores de Anna. Tenho esperanças de que estas complementem algumas faltas desse primeiro livro. No mais, é uma boa indicação para o ano novo!
O livro possui algumas sequências, que aparentemente acompanham as aventuras posteriores de Anna. Tenho esperanças de que estas complementem algumas faltas desse primeiro livro. No mais, é uma boa indicação para o ano novo!
Avaliação 3,5/5
Oi!!
ResponderExcluirPela capa eu fiquei intrigada com o livro, mas depois da descrição acho que perdi a vontade de ler. Um livro sobre ilusão que não surpreende o leitor é meio decepcionante (risos). Gosto de histórias de época, mas sempre fico com o pé atrás quando os autores misturam ficção com não-ficção (no caso do Houdini). Acho que eles devem ser muito cautelosos. Às vezes seria melhor ter inventado algum personagem que lembrasse alguém real do que usar a pessoa em si.
Mas que bom que foi uma leitura proveitosa apesar de tudo xD.
Beijos!!
Nerd Fox